Por Bianca Garcia e Luiza
Gallagher
Diversidade e VAI BRASIL!!!
Algumas diferenças e o mesmo amor pela copa
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Torcedores chegam cedo para garantir seu lugar no bar |
Entre uma cerveja
gelada e outra, os burburinhos começam a aumentar de quantidade e de tom. Como
sinônimo de Copa do Mundo, a animação está a todo vapor no bar Costela da Boa,
onde pessoas de diferentes tipos estão reunidas em um só lugar, por um único
motivo.
Conhecido
como Severino do Costela, o dono do bar garante que para atrair esse público diversificado,
foi preciso colocar telões para não perder os lances do jogo e conta com a
organização da equipe de funcionários nesse grande dia.
- Os telões foram
montados para que todos pudessem conseguir assistir, mas na hora do jogo, meus
funcionários não vão poder parar. Os clientes ainda vão estar pedindo bebida e
comida. E pedindo mais ainda o especial da casa: costela de boi com aipim –, diz
Severino.
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Todos reunidos aguardando o início do jogo |
No Costela da Boa, nota-se
grupos em cada canto. Ao lado do telão, os fanáticos por jogo e,
principalmente, pela copa. Um pouco mais no fundo, o grupinho que além de
assistir a bola rolando, também vem ao bar para bater aquele papo com os
amigos. E tem também aqueles que não estão nem sentados e nem em pé, os famosos
encostados no carro... Esses garantem o fundo musical para o momento, o background.
Com uma mistura de vuvuzela, de funk que varia com axé, sempre com um ritmo animado,
gritos de “Vai Brasil!!!” ecoando por toda a rua.
Com o tiquetaquear nervoso
do relógio, cada vez mais pessoas estão se reunindo na calçada do bar para o
tão esperado início do jogo. Pessoas vestidas de verde e amarelo, maquiagem com
as cores da bandeira, gritos de alegria e emoção exalando.
Márcio Cavalcante, de
34 anos, diz que sempre assiste aos jogos no Costela e fez questão de chegar
cedo para garantir um ótimo lugar.
- Cheguei uma hora
antes do jogo para não quero perder nenhum chute na bola. Já fazia questão de
assistir aos jogos fora do país, agora o Brasil sendo a sede então... Não posso
perder essa honra! –, conta o rapaz.
Apesar de toda a
diferença do público reunido, Severino garante que nunca houve nenhuma briga ou
desentendimento em torno do bar e se gaba de sempre conseguir atrair muita
clientela.
- Aqui vem muita
gente diferente sim. Gente que gosta de funk e deixa o som ligado, gente que
fica mais na dela, só na cervejinha. Gente de todo o tipo, mas nunca aconteceu
nenhuma confusão aqui. Semana passada mesmo fiz um evento com mais ou menos 200
pessoas e foi a maior festa... Sem briga nenhuma! –, finalizou o dono do bar.
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