Há 50 anos, a política do Brasil sofria uma completa reviravolta.
Era o fim – ou, pelo menos, imaginava-se – de partidos políticos no poder. No
lugar deles, entraram os militares naquele que ficou conhecido como o Golpe
Militar de 1964. Castelo Branco tomou o lugar da presidência que pertencia até
então a João Goulart e iniciou uma ditadura. Censura à imprensa, sessões de
tortura e perseguição a quem se mostrava contra foram alguns de seus
ingredientes.
Meia década depois, esse período da história do país ainda
diverge opiniões, embora pareça maioria o lado que o refuta. Ainda assim, há
aqueles que glorificam os militares e, inclusive, aclamam sua volta. Há uma
semana, centenas de pessoas se reuniram em São Paulo em uma espécie de reedição
da “Marcha da Família”, ato que marcou o início do golpe em 64. E, ao que tudo
indica, mais manifestações estão por vir.
Embora o ápice da Ditadura Militar tenha sido sentido nas
capitais, Cabo Frio e seu entorno, claro, têm sua parcela nessa história. Você sabia
que Arraial do Cabo serviu como refúgio para alguns contra-militares? E que o
atual prefeito de Cabo Frio, na inocência dos seus 12 anos, vivenciou aquilo de
perto? Ou então que a região é repleta de pessoas torturadas na época?
A UVA PASSA fez uma série com seis reportagens especiais que
vão muito além do simples “o que foi a Ditadura Militar”, mas abordam suas
consequências nas cidades do interior. Confira:
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