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Imagem a qual Bruno se refere na entrevista . Foto: Arquivo pessoal |
No último dia 22, de acordo com o que
apontam números oficiais, cerca de 700 pessoas tomaram as ruas de São Paulo
naquela que foi batizada de nova “Marcha da Família”. O ato serviu para
comemorar os 50 anos do Golpe Militar de
1964, que, resumidamente, colocou os militares no poder do Brasil até 1985.
Além de, claro, reunir adeptos à ideia de que esse tempo deveria retornar.
Procurado por toda a mídia por ser um
dos organizadores desta nova marcha, Bruno Toscano Franco, 40 anos, conversou
com a UVA PASSA para esclarecer os motivos do evento. Por e-mail, foram
enviadas cinco perguntas, todas respondidas abaixo. Confira a entrevista na
íntegra.
UVA PASSA: Em primeiro lugar, o que
você é dentro desse movimento? Podemos chamá-lo de "organizador"?
Bruno: Sim, sou um dos organizadores
da Marcha, que não foi uma reedição da Marcha de 1964, mas sim, uma comemoração
pela passagem dos 50 anos daquele movimento que trouxe os militares
democraticamente ao poder do Brasil. A Marcha teve este nome para fazer com que
os jovens que sofreram uma verdadeira lavagem cerebral nas escolas e
universidades em todo o país pudessem pesquisar sobre este fato de nossa
história, que foi omitido pelos professores esquerdistas que ensinam apenas que
houve um golpe militar no Brasil.
UP: Você ficou satisfeito com a
marcha? O movimento atingiu os objetivos?
BF: Sim ficamos satisfeitos
sim. O evento poderia ter sido muito maior se nós não tivéssemos sofrido com o
fogo amigo, pois um cidadão que abriu as portas de uma instituição para que pudéssemos
nos organizar queria nos usar para fundar um partido, enquanto nós queríamos
falar sobre a Marcha, ele agiu de má fé.
UP: Segundo a imprensa, a marcha reuniu cerca de 700 pessoas em São Paulo. Era esse o número aguardado? Ou você acredita que não se pode comparar com o evento que aconteceu em 64, quando milhares de pessoas foram às ruas?
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Outra imagem a qual Bruno faz menção . Foto: Arquivo pessoal |
BF: Primeiro, a imprensa toda
esta comprada pelo governo. Quem é que garante a concessão para o funcionamento
delas!? Você já viu alguma vez um cachorro morder a mão de quem o alimenta!?
Estas imagens mostram bem os mais de 5 mil que estiveram na Marcha. A tentativa
da imprensa vermelha de tentar ridicularizar o movimento é a demonstração clara
de que eles trabalham para o governo. O evento nada tem a ver com o de 64, a
começar que este evento não teve patrocinadores e muito menos apoio de partidos
políticos, como o de 64 teve. Infelizmente, o nosso povo vem sendo induzido e
conduzido ao erro. O nosso povo só irá acordar quando a corda da ditadura
comunista estiver apertando o pescoço de cada um.
UP: O movimento acabou por aí? Quais
são os próximos passos? Há alguma outra marcha já marcada?
BF: O movimento esta apenas
começando. Este foi o nosso primeiro tiro de alerta. Só iremos parar quando
este governo imundo cair, pois não vai ser votando que iremos mudar alguma
coisa, uma vez que as urnas são fraudadas e não garantem a nossa segurança. Elas
deveriam emitir um comprovante dizendo: “Parabéns, você votou XX”. As
informações do eleitor estariam protegidas com um código de barras, e este
comprovante seria depositado em uma urna ao lado da urna eletrônica, para uma
auditoria em caso de suspeita de fraude. Engraçado é que neste país tudo é
manipulado, comprado ou falsificado, só as urnas eletrônicas são idôneas?
UP: O que dizer da participação de
outras cidades na marcha? Satisfatório?
BF: A participação de outras cidades
foi válida, aliás, tudo é válido desde que seja para somar ao evento. E mesmo
que tivesse um representante em cada cidade, seria uma vitória, pois mostra que
ainda existem brasileiros que não foram manipulados e nem estão dormindo no
ponto. Enquanto o governo gasta o nosso suado dinheiro para levar 30 mil massas
de manobra para Brasília, gastando 550 mil reais, nós levamos mais de 5 mil e
não estes 700 que a imprensa disse que levamos para às ruas de GRAÇA, sem apoio
ou patrocínio e muito menos com frentes sindicais por de trás do nosso
movimento. Engraçado é que eu nunca vi um movimento de MST pedir trabalho,
aliás, nenhum destes protestos organizados pela esquerda sai nas ruas para
pedir por trabalho. Nós saímos para pedir e exigir os nossos direitos, e o que
acontece? A imprensa tenta nos ridicularizar. Como o fascismo é fascinante
e deixa gente ignorante fascinada!
Por Lorena Brites e Tébaro Schmidt :: UVA PASSA
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