É hora de se vacinar contra a gripe
Com o inicio da chegada das frentes frias para o país, torna-se
importante a prevenção de diversas doenças, entre elas a gripe. A vacina
garante eficácia por 12 meses e sem riscos para a maior parte da população.
No período que antecede o inverno, anualmente é realizada a Campanha de
Vacinação contra a Gripe. A campanha acontece neste período, pois, é entre os meses
de maio e agosto que ocorre a maior incidência da doença. Composta por três
diferentes tipos de vírus, a vacina é atualizada todo ano para como combater de
forma rápida, a contaminação pelo vírus invasor.
Os vírus apresentam mutações constantes nos seus antígenos o que impede
que os leucócitos B e T, treinados pela vacina anterior, venham a se juntar a
eles, por isso, uma nova vacina sempre deve ser produzida com os vírus das
temporadas anteriores. A atualização da composição é feita com base nos dados
da Vigilância Epidemiológica da Gripe. Comprovada como o meio mais eficaz de
prevenção da infecção gripal e suas complicações, a vacina tem sua ação
imunitária garantida por 12 meses e tem a vantagem de não implicar riscos a
saúde, pois sua produção é feita a partir de vírus inativos.
A vacina é destinada às crianças de seis meses e menores de cinco anos,
o que é uma novidade para este ano, já que em 2013, a vacina era oferecida para
crianças de até 2 anos. Além das crianças, integram este grupo pessoas com 60
anos ou mais, trabalhadores de saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas
(até 45 dias após o parto), população privada de liberdade e os funcionários do
sistema prisional. As pessoas portadoras de doenças crônicas não-transmissíveis
ou com outras condições clínicas especiais também devem se vacinar, mas para
isso devem apresentar um laudo médico que comprove sua condição.
Segundo informações adquiridas no site do Ministério da Saúde, durante a
apresentação da campanha, o ministro Arthur Chioro destacou que “a extensão da
faixa etária para os menores de cinco anos tem como finalidade reduzir casos
graves e óbitos”. Ainda segundo o ministro, a vacinação desta faixa etária
beneficia tanto a criança que recebe a vacina, como também os grupos mais
vulneráveis que convivem com ela. Assim, são imunizadas, indiretamente,
lactentes menores de seis meses de idade (crianças amamentadas); idosos e
pessoas com doenças crônicas. Outro fator que contribuiu para a inclusão desta
faixa-etária foi o fato de que as taxas de internação em crianças menores de
cinco anos, em 2013, terem se igualado a dos idosos.
A vacina é
segura e tem a capacidade de reduzir as complicações que podem produzir casos
graves da doença, internações ou, até mesmo, óbitos. Apesar de não ser comum,
após a aplicação da vacina podem surgir alguns efeitos como dor no local da
injeção, eritema e induração, porém estas manifestações são consideradas
benignas, e seus efeitos passam, na maioria das vezes, em 48 horas. Porém,
deve-se estar atento, pois a vacina é contraindicada para pessoas com história
de reação anafilática prévia em doses anteriores ou para pessoas que tenham
alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados.
Além da
vacina, o Ministério da Saúde destaca a importância de alguns cuidados com a
higiene, como por exemplo, lavar sempre
as mãos, manter os ambientes arejados, cobrir boca e nariz quando espirrar ou
tossir, evitar levar as mãos à boca, nariz e olhos, ingerir bastante líquidos,
entre outros. É importante lembrar que, mesmo pessoas vacinadas e
principalmente as que não se vacinaram, devem prestar atenção aos sintomas da
doença e ao perceberem algum deles devem procurar orientação médica. Os
sintomas da gripe são: febre, tosse ou dor na garganta, além de outros, como
dor de cabeça, dor muscular e nas articulações. Já o agravamento pode ser
identificado por falta de ar, febre por mais de três dias, piora de sintomas
gastrointestinais, dor muscular intensa e prostração.
Jaline Brito :: UVA PASSA
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